Para Richard Otterloo, entusiasta no assunto, a arte é o caminho para muitas possibilidades em nossas vidas. Por meio da arte nos expressamos para o mundo, revelamos a nossa tensão, as nossas sombras e luzes. Tudo isso faz com que a arte desempenhe um papel importante no tratamento terapêutico em muitos pacientes.
Neste artigo, iremos entender e descobrir a arte como expressão terapêutica para a saúde mental. Exploraremos o que é a terapia artística, como ela funciona e age em conjunto com outros tratamentos para problemas e condições mentais. Por isso, não deixe de acompanhar a leitura.
A arte é o caminho para não enlouquecer
Como destaca Richard Otterloo, interessado no assunto, a arte é o caminho mais seguro para não enlouquecer e nem se perder em meio às sombras dos problemas e transtornos mentais. Isso porque a arte estimula a criatividade, ampliando as possibilidades do sujeito para lidar com a sua própria realidade. Sendo a arte um importante aliado em tratamentos psicológicos e psiquiátricos.
Conforme explica Richard Otterloo, a presença de arte em ateliês de pintura, escultura, dança, música, literatura, teatro em centros de tratamento psiquiátricos é essencial para ajudar os pacientes na retomada de sua sanidade, desenvolvendo e reconhecendo em si as habilidades importantes para lidar com as suas sombras.
O que é arteterapia?
Como ressalta Richard Otterloo, a chamada arteterapia é uma revolução para o tratamento de problemas psicológicos e psiquiátricos. Essa abordagem de tratamento trouxe avanços importantes para atendimento e tratamento humanizado, considerando o sujeito como parte integral de sua própria história.
Nesse sentido, a arteterapia é um importante instrumento de intervenção que ajuda na diminuição do sofrimento psíquico, ajudando os pacientes a encontrarem meios e formas de sair do sofrimento em que se encontram. Assim, como pontua Richard Otterloo, entusiasta no assunto, a arteterapia é um caminho para que os sujeitos percebam as suas próprias capacidades.
Quais são as áreas da arteterapia?
Conforme indica Richard Otterloo, existem algumas áreas dentro da arteterapia essenciais para o tratamento, que trazem resultados surpreendentes, contribuindo de forma significativa para a diminuição do sofrimento em pacientes psíquicos. Algumas dessas áreas são: música, dança e teatro. As três grandes áreas da arte expressiva.
Música
A música é um tipo de arte que estimula muito os sentidos dos pacientes. Como elucida Richard Otterloo, ela reúne diversos atributos e conhecimentos que podem ser utilizados em pacientes, representando um papel significativo na formação do sujeito. Seja no canto ou em instrumentos, a música coloca para fora todo o potencial criativo dos pacientes, tornando-os sujeitos mais livres e felizes em suas próprias condições.
Dança
A dança é uma arte totalmente expressiva por natureza e, como considera Richard Otterloo, a dança como arte é essencial para a tomada de consciência corporal, algo essencial para pacientes psíquicos, compreenderem sua existência no mundo, a partir dos movimentos realizados em cada passo de dança. Nesse sentido, a dança é muito mais do que o ato de mexer o corpo, sendo para muitos uma forma de existir no mundo.
Teatro
O teatro é uma arte muito importante para pessoas que precisam lidar com questões de ordem psíquica e emocional. Como frisa Richard Otterloo, muitos especialistas recomendam o teatro para tratar questões como timidez, medo, fobias, entre outras questões. A possibilidade de interpretar outro eu, coloca o sujeito diante de uma gigante compreensão de si e suas capacidades e fragilidades.
Por fim, a junção entre saúde mental e terapia é fundamental, ressaltando que somos seres artísticos e que necessitamos de modos e formas de expressarmos nossas angústias e sombras. Nesse sentido, como evidencia Richard Otterloo, a arte é fundamental para a vida.
Em resumo, podemos observar que atualmente as abordagens e tratamentos psicológicos estão dando prioridade para expressão do sujeito por meio da arte, tornando o tratamento mais humanizado e adequado às necessidades de cada paciente. Interessante, não?