Segundo o empresário Sidnei Piva de Jesus, o universo dos vinhos não precisa ser exclusivo para sommeliers ou grandes conhecedores. Com um pouco de curiosidade e orientação, qualquer pessoa pode aprender a apreciar e degustar vinhos com prazer e confiança. Essa jornada pode ser leve, saborosa e enriquecedora, mesmo para quem está começando agora. O segredo está em entender o básico, testar o paladar e estar disposto a experimentar novos sabores.
Como escolher um bom vinho para começar?
Para quem está iniciando no mundo da degustação, a escolha do vinho ideal pode parecer um desafio. No entanto, escolher um bom vinho para iniciantes passa por alguns critérios simples, como optar por rótulos mais leves e frutados. Tintos suaves, brancos, jovens e rosés são boas opções, pois têm sabores mais acessíveis e agradáveis ao paladar inexperiente. Também é importante observar a uva utilizada. Variedades como Merlot, Pinot Noir e Moscato costumam agradar quem está dando os primeiros passos.
De acordo com Sidnei Piva de Jesus, conhecer o estilo de vinho que mais agrada é essencial para construir uma experiência positiva e evitar frustrações. Começar com vinhos mais doces ou com acidez equilibrada pode facilitar a adaptação do paladar.
A importância da temperatura e do armazenamento
Um dos erros mais comuns entre iniciantes é consumir o vinho em temperaturas inadequadas. Cada tipo de vinho possui uma faixa ideal para ser servido. Brancos e espumantes, por exemplo, devem ser mantidos resfriados, enquanto os tintos ficam melhores em temperatura ambiente ou levemente frescos. Observar essa variável garante que os aromas e sabores se expressem da melhor forma.

Além disso, armazenar corretamente as garrafas é fundamental para preservar sua qualidade. O vinho deve ser guardado em local fresco, sem luz direta e com pouca variação de temperatura. Manter a garrafa na posição horizontal também é recomendado, especialmente quando o fechamento é feito com rolha. Conforme analisa Sidnei Piva de Jesus, esses cuidados simples fazem toda a diferença na experiência de degustação, permitindo que o vinho revele todas as suas características sem interferências externas.
Harmonização: como combinar vinho e comida
Para muitos iniciantes, o maior prazer em degustar vinho está na harmonização com alimentos. A combinação certa realça sabores e transforma a refeição em uma experiência ainda mais prazerosa. Uma boa dica para começar é seguir a regra do equilíbrio: pratos leves combinam com vinhos leves; pratos mais intensos pedem vinhos encorpados.
Carnes vermelhas vão bem com tintos, peixes com brancos e sobremesas com vinhos doces. Contudo, o mais importante é experimentar e descobrir o que funciona melhor para o seu paladar. Harmonizar vinho e comida é uma arte que se aprende com a prática e com a curiosidade de testar novas possibilidades. Sidnei Piva de Jesus ressalta que não existem regras fixas. O ideal é que o momento seja prazeroso e que o vinho complemente o prato, sem sobrepor os sabores nem desaparecer diante deles.
Etiqueta e rituais da degustação
Embora o vinho traga consigo certa tradição, não é preciso se intimidar com rituais complexos. Para começar, basta seguir alguns passos básicos. Observe a cor contra a luz, sinta os aromas antes de provar e permita que o líquido percorra toda a boca para perceber diferentes notas de sabor. Esses pequenos gestos aumentam a percepção sensorial e tornam a experiência mais rica.
Outro ponto importante é a escolha da taça. Usar taças adequadas ajuda a concentrar os aromas e facilita a degustação. Lembre-se de segurá-la pela haste, evitando aquecer o vinho com a mão. Conforme expõe Sidnei Piva de Jesus, a simplicidade deve estar presente em cada etapa. O vinho precisa ser descomplicado e acessível, sem perder a sofisticação que o torna tão especial.
Dicas finais para aproveitar mais o vinho
Para transformar a degustação em um momento de prazer, vale seguir algumas orientações práticas. Evite exageros na quantidade, priorize a qualidade e não tenha medo de errar nas escolhas. O aprendizado vem com a experimentação. Participar de degustações guiadas, conversar com especialistas e visitar vinícolas são formas enriquecedoras de aprofundar o conhecimento.
Sidnei Piva de Jesus frisa que o vinho é, antes de tudo, uma experiência cultural e sensorial. Ele une pessoas, celebra momentos e estimula os sentidos. O mais importante é beber com consciência e aproveitar cada gole com atenção e prazer.
Autor: Carye Ulaan